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 {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}

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maiyu
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MensagemAssunto: {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}   {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} EmptyDom Set 07, 2008 8:12 pm

Disclaimer: Os personagens e a historia real não me pertencem como bem sabem. Não quero lucrar nada com ela, apenas emprestar-lhes um pouco de como eu imagino o casal mais perfeito de todos os tempos.



O entardecer de mais um dia.
(Por: Yuukiie - Maiyu)


x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x



Havia três anos que eu fora deixada sob os cuidados de Kaede-baa-chan, e três anos que eu o esperava. Não que eu lamentasse tanto sua falta – longe disso – é que... Bom, eu sentia sua falta sim. E muito. Graças a ele eu estava respirando agora, e fora salva várias vezes. Só que em vez de me sentir imensamente grata por tudo que me fizera, eu tinha raiva. Raiva de como ele me abandonou sem nem ao menos falar o porquê, raiva de como ele se esqueceu facilmente de mim e da forma como fez, não ligando se eu era humana e possuía sentimentos.

Todas as manhãs eu saia para treinar com Kohaku-kun – que havia se tornando um grande amigo para mim -, de tarde cuidava das crianças de Kagome-san e Sango-san e à noite estudava com auxilio de Kaede-baa-chan. E foi o que eu fiz naquele dia, naquela tarde ensolarada de primavera...

-x-



A brisa suave e morna batia suavemente nos cabelos escuros de uma jovem bonita, com corpo muito bem definido e uma pele cor de marfim. Trajava um kimono claro, da cor do céu, com florais e bordados no tom branco. Um dos últimos presentes que Sesshoumaru lhe dera antes de “desaparecer”.

A jovem estava rodeada por algumas crianças – dentre elas alguns hanyous com típicas orelhinhas de cachorro e olhos cor de âmbar – que pareciam entretidas pelo o que a mais velha lhes contava.

- E assim Inuyasha estendeu a mão para dentro do poço e adivinhem... Kagome estava lá. – concluiu colocando o pote que segurava sob o chão. – Agora hora do lanche!

- Nee-chan, mas e o irmão do otousan? – perguntou uma das crianças que se apertava entre os mais velhos para pegar algum onigiri que sobrara.

Rin não respondeu. Olhou para o pôr-do-sol buscando alguma forma de suavizar a dor que sentia em seu coração. Passara a tarde toda contando todas as aventuras de Inuyasha e os outros que nem percebera que quase não tocara no nome dele, o que lhe causava um grande incômodo já que prometera a si mesma que nunca mais sentiria rancor de Sesshoumaru.

- Nee-chan? – perguntou uma das gêmeas, as mais velhas de Sango e Miroku, que acabara de comer o seu onigiri e tomava um gole de chá frio. – Está bem?

- Ah... Estou sim. – respondeu com um sorriso, levantando-se ao ver Kaede se aproximar vagarosamente por causa da idade.

- Rin, pode ir se quiser. Eu assumo daqui.

- Mas... – protestou.

- Não se preocupe pequena. Não necessita de ir a nossa aula hoje, creio que mesmo se fosse não prestaria atenção.

Rin ruborizou suavemente. Nos últimos dias quase não prestava atenção no que fazia – Kohaku quase explodira de raiva de como a jovem quase nem ligava para o que ele dizia. Era incrível como, mesmo longe, Sesshoumaru a modificava.

- Vá caminhar. Sei que lhe fará melhor. – sugeriu Kaede com um sorriso morno.

Rin concordou. Levantou-se preguiçosamente, limpado alguns poucos grãos de arroz que as crianças derrubaram em si e alguns fiapos de grama em que estivera sentada. Uma boa caminhada na floresta antes do entardecer era o ideal, principalmente em um dia quente como esse. Despediu-se de cada um como sempre e rumou em direção à densa floresta que se erguia próxima. Ela respirou fundo o ar puro que o amontoado verde exalava e adentrou. Era nostálgico, pensou tristemente. Tudo lembrava Sesshoumaru, desde a pequena florzinha campestre no chão até os pássaros que cantavam em algum galho alto não muito longe. Chacoalhou a cabeça, tentando afastar 

a grande nevasca de lembranças felizes – que agora lhe pareciam imensamente tristes – e começou a correr. Correr e a chorar, já que grossas lágrimas quentes lhe brotavam dos olhos amendoados e tristes. Quem fora que disse que tudo daria certo?

- Droga... – reclamou parando de correr e encostando-se em um carvalho. – Por que eu tenho que chorar? É humilhante.

Ela limpou as lágrimas que ainda insistiam em cair com a manga do kimono. Deu graças por não ter passado alguma maquiagem sequer, se não sua linda veste estaria perdida. Escorregou até sentar-se e sentir a terra gelada.

Olhou ao redor em busca do caminho de volta. Estava escurecendo e logo seria perigosa a floresta – estremeceu ao pensar em o que a esperava.

Um barulho de galho se partindo por perto a avisou que algo se aproximava rapidamente. Sentiu um arrepio na coluna ao cogitar a idéia de ser algum youkai perdido, mas logo o fez desaparecer. Youkais não fariam essa idiotice, além do mais era território do grande Inuyasha. Era insano o desafiar.

- O que está fazendo aqui? – perguntou um homem que brandia um machado. Deveria ser um lenhador que se perdera, pensou Rin aflita, tentando se iludir ao máximo para não deixar que o medo a tomasse.

- E-eu me perdi. – gaguejou fracamente, mas logo se arrependeu do que dissera. E se não fosse um lenhador?

- Oh, que conveniente. Acredita que eu e meus irmãos nos perdemos há algum tempo... E sabe, não temos alguma diversão desde quando? Ah sim, um mês.

Um desespero irritante tomou cada célula do corpo de Rin que começara a tremer ao ver mais dois homens aparecerem. Estava cercada.

O mais baixo deu um passo para mais perto, então Rin teve uma idéia, muito arriscada, mas poderia dar certo. Segurou-o pelo ombro e o derrubou em um gesto rápido no chão, mas antes que pudesse fazer o mesmo com os outros, foi interceptada pelo que brandia o machado.

- Sua vadia, acho que deslocou meu ombro... – xingou o que fora derrubado.

- Me deixe ir! – ordenou Rin que se sacudia para se libertar do homem. – Ou...

-... Ou? – perguntou o outro que ainda estava mais ao longe. – Vai nos matar com seus golpes ruins de karatê? – riu, se aproximando e desfazendo o nó do obi de Rin.

- Não se esquece de deixar um pouco pra nós.

O que desfazia o obi riu ainda mais alto. O kimono de Rin deslizou pelo seu corpo, caindo sob o chão, sobrando apenas o pano que enrolava sobre o kimono. Então tudo aconteceu muito rápido. O homem que violara suas vestes caiu com um baque surdo aos seus pés e os outros logo seguiram o mesmo destino.

Rin olhou em sua volta e localizou uma espada fixada no chão.

- T-ten... sei... ga? – gaguejou. - Mas o que... – Rin olhou a sua volta e localizou um pequeno youkai verde que tremia tanto quanto ela mesma. Sentiu que seu coração acelerava mais ainda, chegando à hiperatividade. – Jaken-sama? – perguntou em voz fraca.

- Você me conhece humana? – rebateu o youkai verde com a voz tremula, olhando para Rin que ainda estava em pé com seu “vestidinho” meio transparente.

- Mas é claro que sim! Sou eu, a Rin!

- O que? A Rin é uma menininha desse tamanho – disse gesticulando com suas pequenas mãos.

- Idiota, eu cresci. Achou que eu ficaria pequena para sempre? – gritou em resposta.

Jaken não discutiu mais, o que fez Rin virar-se e olhar o que o pequeno youkai assustou-se ao ver. Um homem alto de cabelo cor de prata emergir do meio das árvores grossas e velhas.

-x-


Rin empalideceu, e ao contrario de antes, sentiu seu pequeno coração comprimir-se e quase parar.

- S-ses... shou... maru...-sama. – gaguejou pausadamente.

Sesshoumaru recolheu sua espada olhando a jovem dos pés a cabeça, sem demonstrar que a reconhecia.

- Sesshoumaru-sama! – repetiu Rin sem gaguejar.

- Quem é você, humana? – perguntou ele em sua voz fria e áspera que ainda investigava Rin.

- Sesshoumaru-sama, ela diz ser a pequena Rin. – intrometeu-se Jaken, que se recompusera do susto e sentava-se em uma pedra segurando seu cajado ao seu lado.

- É-é verdade. S-sou eu, a Rin. – gaguejou estimulando a memória dos dois youkais.

O dai-youkai deu alguns passos a frente, apurando suas potentes narinas. O aroma da garota chegou a si, confirmando que realmente era a pequena Rin que estava diante de si. Ele olhou mais uma vez para a garota, parando no pulso cortado e em alguns arranhões no braço. Rin seguiu o olhar e acabou lembrando-se que não estava propriamente vestida, porém antes que pudesse tomar qualquer precaução, Sesshoumaru retirou a parte de cima de seu kimono entregando à jovem. Rin hesitou, mas cobriu-se com o kimono – surpreendeu-se quão quente estava.

- Preciso tratar suas feridas. – falou em tom mais ameno, mas que ainda beirava a frieza.


Última edição por maiyu em Dom Set 07, 2008 8:21 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}   {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} EmptyDom Set 07, 2008 8:14 pm

Disclaimer: Os personagens e a historia real não me pertencem como bem sabem. Não quero lucrar nada com ela, apenas emprestar-lhes um pouco de como eu imagino o casal mais perfeito de todos os tempos.


Um novo amanhecer para o amanhã.


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Que à união de espíritos puros não aceitem impedimentos,
Não é amor o que muda quando mudanças encontram
Ou se curva a quem quer extinguir-lo...


(William Shakespeare)


-x-



- Não acho que seja necessário, senhor. - falou Rin fracamente, corando pelo estado que se encontrava. Há tempos sonhava com esse momento, só que quando ele finalmente chegou, não sabia o que fazer... O que falar.

Ele não a escutou. Ajoelhou-se e esgarçou a manga do kimono, revelando as feridas que deixavam filetes de sangue escapar, assim como os olhos de Rin deixaram as lágrimas deslizarem pela pele pálida, mais cedo. Mas agora não era o coração que doía. Não, ele não mais.

As mãos do dai-youkai eram hábeis e rápidas. Rin sentia arrepios estranhos cada vez que a pele morna de Sesshoumaru tocava a sua, um pouco fria pelo medo anterior - o que não passou despercebido pelo youkai, que se sentia incrivelmente satisfeito com as emoções que causava na jovem inocente.

- Eu realmente tenho que ir. Kaede-baa-chan deve estar preocupada com meu-... – começou a falar, mas foi interrompida pelo olhar fulminante que Sesshoumaru lançou acima de sua cabeça.

- Rin, está tudo bem? – perguntou uma voz conhecida à garota. Era Kohaku.

- Kohaku-kun? O que faz aqui? – admirou-se Rin, que se levantou para ir de encontro ao amigo, mas as mãos férreas de Sesshoumaru seguraram o seu pulso em uma corrente inquebrável, obrigando-a a sentar novamente.

- Vim te buscar para levar-lhe para a sua casa. – ressaltou a última palavra, se aproximando um pouco.

Sesshoumaru ergueu sua cabeça em direção ao garoto, que estremeceu ao encontrar o olhar ameaçador do youkai. O olhar tinha uma espécie de ar lúgubre – que assustou ainda mais Rin.

- Ela não irá a lugar algum. – a voz de Sesshoumaru soou em tom mediano, mas que faria qualquer um temê-lo. Ele era assim quando queria, pensou Rin nervosa pelo o que poderia acontecer. – Então não precisa perder seu precioso tempo conosco.

Kohaku fechou a expressão, pensando fortemente em o que deveria fazer. Era insano enfrentar um dai-youkai sendo um Taijiya tão insignificante, mas também não desistiria de Rin fácil. Se havia que brigar, brigaria.

Rin sabia que a última palavra a pertencia, e já possuía a resposta.

- Kohaku, é melhor voltar para a vila. Mais tarde peço para que Jaken me acompanhe até lá. – falou em sua voz calma e suave, capaz de amolecer ossos.

O Taijiya virou-se enfurecido, indo em direção a floresta e voltando para a vila. Realmente estava contrariado, só que em sua mente ele havia apenas perdido a primeira batalha. A guerra mal começara.

-x-



Rin acomodou-se no emaranhado de mantas que lhe haviam dado para descansar. De onde estava tinha uma visão extraordinária do céu estrelado e com uma lua minguante, que logo a fez lembrar que não estava sozinha.

Jaken fora incumbido de avisar Kagome e Kaede que Rin decidira passar a noite na floresta e que estava tudo bem – mesmo que a jovem nem suspeitasse que o pequeno youkai verde havia sido ordenado anteriormente que sumisse da região por Sesshoumaru.

- Setembro. Foi o último mês que o vi há três anos. Quando me deixou sem dizer por que. – sussurrou Rin apenas para que a potente audição de Sesshoumaru demorasse a captar o recado.

Ele se mexeu desconfortável em seu lugar, estava a alguns metros da fogueira que ele próprio montara para aquecer Rin, encostado em uma árvore. Matinha certa distancia dela, com medo que sua aproximação lhe causasse algum ataque de choro – que estava realmente sendo reprimido. Essa era a vontade da ex-pequena menina: chorar.

Uma brisa quente envolveu Rin, levando seu cheiro doce de canela às narinas de Sesshoumaru. Com os movimentos das árvores, uma pequena florzinha caiu sob o colo de Rin.

-x-



O que eu não sabia naquela época era que a cada segundo desperdiçado seria muito precioso em meu futuro condenado. Só a sensação de saber que eu podia tê-lo ao meu lado, acalentava meu coração medroso.

Era o final de Setembro. Você sempre foi frio, assim como o inverno e o mês em que estávamos. Assim como eu sabia que seu coração estava sozinho, brilhando em um céu cinzento.

Eu estava mudada. Mas já não importava o quanto eu tinha aprendido com tudo aquilo. Eu estava morrendo. Eu estava deixando minha última chance de ser feliz ao lado dele voar como uma folha em uma brisa forte.

-x-



O cheiro forte de óleo queimado despertou Rin. Fazia frio, mas mesmo assim ela não o sentiu. Um cobertor a esquentava.

Uma dor de cabeça insuportável quase bloqueava a visão da garota, que aos poucos sentia os reflexos de uma noite, quase em claro, chorando. Ela sabia que Sesshoumaru a velara de perto, sabendo que a cada lágrima que ela derrubava era por sua grande culpa e que se naquela hora em que Rin hesitara em escolhê-lo era também sua culpa.

A brisa quente mexeu sutilmente os fios de cabelo negros de Rin, deixando-os um pouco mais bagunçados do que já estavam. Sesshoumaru levantou o olhar assim que tomou consentimento de que a garota acordara.

- Bom dia, Sesshoumaru-sama e Jaken-sama. Como passaram a noite? – perguntou Rin como costumava fazer antigamente; e como antigamente, não houve resposta, mesmo que a garota nem ligara. – Parece que o peixe não vai fritar em tanto óleo, Jaken-sama.

Rin ajudou o pequeno youkai a fritar o peixe que alguém pescara antes que despertasse. Ela mal se lembrou que fora abandonada por três anos; o passado voltara como se nunca tivesse partido.

Jaken terminou de comer o último peixe. Estava mais do que cheio – e sua barriga demonstrava também -, se Rin não estivesse tentando bloquear as lembranças ruins, pensaria que o pobre youkai não comia descentemente a um bom tempo. Ocupava-se em ajeitar tudo para quando Sesshoumaru levanta-se e ordenasse que os seguisse.

- Vou me banhar. – avisou Rin com um sorriso. Pegou um kimono limpo – que Jaken possivelmente pegara na noite anterior -, uma toalha para se enxugar e um óleo para banho. Partiu sem nem ao menos olhar para trás; não precisava, ele estava ali.

A floresta, excepcionalmente naquela manha, parecia mais alegre; os cantos dos pássaros pareciam mais melodiosos; as diferentes flores possuíam cada qual sua beleza extraordinária; até as pedras tediosas e silenciosas pareciam emitir uma sensação agradabilíssima. E enquanto a jovem caminhava por entre as árvores centenárias, tentou absorver cada detalhe, decorando cada curva, cada deformação na paisagem – o motivo nem mesmo ela sabia.

À medida que se aproximava do riacho podia escutar o barulho da água se movendo rapidamente. Apertou o passo, notando que a trilha que seguia se abria cada vez mais, deixando os raios de sol tocar sua pele clara como marfim, mas de um modo agradável.

- Bom dia, passarinhos. – falou calidamente se referindo aos beija-flores e rouxinóis que voavam alegremente em sua volta.

Quando finalmente chegou, despiu rapidamente o kimono e adentrou a água gelada. Causou-lhe um frio repentino quando emergiu o corpo todo no rio caudaloso, começando usar o óleo de canela que tanto gostava; assim não percebeu que ao longe, um par de olhos atentos lhe guardava atentamente.


Última edição por maiyu em Dom Set 07, 2008 8:21 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}   {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} EmptyDom Set 07, 2008 8:15 pm



Nota da Autora: Desculpe a demora, é que eu andava mergulhada em leituras escolhidas por mim mesma, assim não me sobrava muito tempo - e também tem a coisa toda de troca de CSS e tal. Bom, trouxe mais um capítulo da minha humildíssima Fan Ficiton - desculpe pelo tamanho. Fiz essa droga de vídeo assim que saiu o capítulo 558 do mangá 95, na hora eu estava escutando "Every Heart", uma música da coreana BoA Kwon, e bom, além de ser realmente música do anime, ela marcou esse meu casal favorito de todos os tempos - que só compete com a Hiyo e o Kurou - do Love Monster.
Para quem não entendeu o que é esses relatos no meio da fic eu quero deixar claro que são visões do futuro pelo ponto de vista da Rin. Sim, elas acontecerão. Tá?

Disclaimer: Os personagens e a historia real não me pertencem como bem sabem. Não quero lucrar nada com ela, apenas emprestar-lhes um pouco de como eu imagino o casal mais perfeito de todos os tempos.




Compassionate Heart
(Coração Compassivo)




"Ikutsu namida o nagashitara
EVERY HEART sunao ni nareru darou
Dareni omoi o tsutattara
EVERY HEART kokoro mita sareruno darou

Nagai nagai yoru ni obieteita
Tooi hoshi ni inotteta"

xxx



Dizem que quando você está a beira da morte, as suas memórias passam a frente de seus olhos como um livro em que você abre e lá estão todas as figuras incrivelmente reais. Senti o sangue deslizar de meu abdômen e um choro alto e desesperado de um bebê próximo a mim. Por um momento eu quis lutar... Levantar... Suplicar pela minha vida e por daquele bebê.

Meu corpo parou abruptamente sem mais se mexer, sem mais poder dizer a si mesmo que estava vivo. Aquela tarde voltou a minha mente. Doce tarde.

xxx



Rin rumou vagarosamente até a árvore que na noite anterior Sesshoumaru estivera; já estava pronta para partir e nem ao menos era a hora do almoço. Olhou a sua volta procurando Jaken, mas o pobre youkai já devia estar fazendo suas obrigações como servo - como ela bem via. Colocou sua toalha molhada e seu óleo de banho ao seu lado, prometendo a si mesma que mais tarde os guardaria, agora queria apenas pensar.

Um barulho de grama sendo triturada por pés - possivelmente raivosos - a fez olhar a volta. Era Kohaku um tanto anormal devido aos nervos que subiam-lhe a cabeça e com um semblante que fez Rin tremer. Ele estava assustador, só que ela já estava acostumada com caras feias; Sesshoumaru as fazia toda hora.

- Rin, vim te buscar. - avisou sem nem ao menos dar-lhe bom dia. - Agora.

Ela o olhou confusa. Quem ele pensava que era pra mandar nela? Ela fazia o que bem queria... Mas... Não podia deixar a sua família de coração, não os podia abandonar assim. Inuyasha e todos haviam sido tão bons para com ela que deixá-los assim era muito doloroso. Pensou um pouco e levantou novamente o olhar.

- Voltarei, mas apenas para me despedir. Eu fiz minha escolha. - sentenciou. Uma massa dura comprimiu seu coração ao ver a tristeza pintando os olhos escuros de seu melhor amigo, mas o que podia fazer? Abandonar seu real destino? Nunca! - Por favor, Kohaku-kun. Entenda que essa é a única forma de eu ser feliz...

- Ele é um monstro, Rin! Um monstro! Como pode escolhê-lo ao em vez de mim? - perguntou frustrado, trazendo a garota sentada a sua frente uma incrível confusão sentimental.

Rin não falou nada, apenas segurou firmemente seus joelhos. Sentiu suas cicatrizes do dia anterior abrir-se com o excesso de esforço. Seu coração reabriu suas feridas também. Fechou seus olhos calmamente, tentando pensar e sufocar suas dores. Primeiro passa era tirar Kohaku dali, ou cabeças iriam rolar - mesmo que ela não sabia o porquê. Segundo, deixar algum bilhete dizendo o que iria fazer e, por último, despedir-se. Isso, era o que faria.

xxx


"Meguru meguru toki no naka de
Bokutachi wa ikite nanika o shiru
Toki ni warai sukoshi naite
Kyou mo mada aruki tsuzukete yuku

Osanai kioku no kata sumi ni
Atataka na bashou ga aru SO SWEET
Hoshitachi ga hanasu mirai wa
Itsumo kagayaiteita SO SHY"

xxx



A dor passou de repente e o sol reabriu-se em minha visão. Um par de olhos azuis me olhava como se pela primeira vez. Aquele rosto angelical pareceu trazer toda a vontade de viver novamente. Ah! Como eu lutara até aqui, por essa razão eu não podia desistir.
O rosto angelical aproximou-se de mim com algum cuidado maduro, tentando sufocar meu medo de morrer. Respirei suavemente para não me causar dores e arfei. Fechei meus olhos esperando o meu socorro.

xxx



- Tem mesmo toda essa certeza? - perguntou Sango preocupada. Ela estava tentando persuadir Rin a todo custo, mas nada a faria desistir. Kohaku desaparecera assim que chegara a vila; talvez se poupando da dor de ver Rin partir.

- Desculpem, pessoal. Essa é minha decisão. D-desculpem. - gaguejou a ultima palavra começando a soluçar. - Desculpem...
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MensagemAssunto: Re: {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}   {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} EmptySáb Set 20, 2008 9:45 pm

Lindo lindo! amei o ultimo capitulo ficou mtu bom! {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} Emo-baf
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MensagemAssunto: Re: {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão}   {Inuyasha} {Lágrimas por uma paixão} Empty

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